A ciência de 'Aposto que você não pode comer apenas um!'

Há alguns anos, Lay's Potato Chips lançou o desafio em uma nova campanha publicitária: 'Aposto que você não pode comer apenas um!'
Era um slogan inteligente - e tinha um comercial inteligente para combinar. Mas acho que a linha ressoou muito porque é verdade. É muito difícil comer apenas uma batata frita. Você abre a sacola e, antes que perceba, já de alguma forma comeu a sacola inteira. Mesmo quando você não pensava que estava com tanta fome.
(Isenção de responsabilidade completa: minha queda pessoal está em um pacote de Doritos, não em batatas fritas, mas a regra ainda se aplica).
O ato de comer por prazer, sem fome e muitas vezes em excesso, é denominado 'hiperfagia hedônica'. E pesquisadores da FAU Erlangen-Nuremberg decidiram examinar mais de perto por que lanches como batata frita costumam ser tão irresistíveis.
Tobias Hoch e seus colegas usaram imagens de ressonância magnética para comparar grupos de ratos: alguns que receberam um banquete de batatas fritas e outros que comeram ração para ratos. Eles descobriram que a alta proporção de gorduras e carboidratos dos chips fazia com que os centros de recompensa do cérebro se acendessem mais do que quando os animais tinham acesso apenas à comida.
Mas Hoch achava que deveria haver algo mais do que apenas gordura e carboidratos - a principal hipótese de por que amamos tanto nossas batatas fritas. Então, ele e seus colegas compararam a ração animal, uma mistura de gordura e carboidratos, e batatas fritas. Os ratos ainda enlouqueceram pelas batatas fritas. E quando eles olharam os resultados das imagens, eles descobriram que havia mais do que apenas os centros de recompensa sendo ativados nos cérebros que adoram batatas fritas - a ingestão de alimentos, a atividade do sono e os centros de movimento também receberam fluxo sanguíneo extra.
Por que isso está acontecendo ainda está no ar. Mas se os cientistas conseguirem controlar melhor o que há nesses lanches que provoca o excesso de comida, eles talvez possam desenvolver compostos que possam bloqueá-los.
Crédito da foto: Balão /Shutterstock.com
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