Lições de Personal Branding: Equilibrando Publicidade com Verdadeira Identidade

Existem duas noções inerentemente concorrentes sobre marca pessoal que merecem menção. A primeira: criar uma marca pessoal ajuda a nos definir como indivíduos. A segunda: quando todos entramos em um espaço, criamos tanto barulho que nossas mensagens individuais se perdem na estática.
A noção de mesmice é tão antiga quanto a própria sociedade, mas os americanos sempre quebraram esse molde e incentivaram o individualismo rude, que afeta tudo, desde a maneira como nos vestimos até nossos avatares.
A personalização é um ideal ao qual todos nos apegamos, na esperança de sermos percebidos como únicos. Na verdade, muitos de nós anseiam por um meio-termo cobiçado onde podemos nos destacar enquanto nos encaixamos, e é fácil argumentar que, ao se identificar, você está simultaneamente desenvolvendo sua individualidade e limitando quem você é, como é percebido e, em última análise, , como você é julgado.
Pense assim. Ao dizer que você é destro, você diz ao mundo que você não é canhoto. Veja, você acabou de se limitar. O ponto é que você não pode definir quem você é sem de alguma forma dizer o que você não é. O objetivo da marca pessoal é definir a si mesmo de uma forma que demonstre seu valor para outras pessoas sem sacrificar sua identidade ou sua integridade.
Em uma cultura que valoriza a santidade do individualismo, há benefício na marca pessoal se, no processo de nos definirmos, diluirmos nossa identidade? Talvez a identidade nunca seja imutável no branding pessoal. Mas, se você é conhecido como um arremessador canhoto e seu braço cede, como você se reinventa sem abrir mão do seu jogo de bola? Essa é a pergunta difícil.
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