Ascensão e queda das cidades; Histórias são para sempre

Paul Auster está associado a duas coisas, ambas em constante fluxo: o romance e a cidade de Nova York. O autor de The New York Trilogy, The Brooklyn Follies e o novo Invisible estima em sua entrevista ao Big Think que ele passou pelo menos 55 anos no total na Big Apple, durante os quais testemunhou inúmeras mudanças no lugar gracioso de sua infância. No entanto, embora não tenha certeza se a cidade está subindo ou descendo, ele não tem dúvidas sobre o futuro de sua outra paixão: as pessoas, diz ele, nunca param de contar histórias.
Neste último ponto, ele discorda veementemente de seu colega romancista Philip Roth, que declarou acreditar que o livro estará morto em 25 anos. Ao mesmo tempo, o conselho que dá aos jovens que pretendem escrever é: Não faça isso! — a menos, é claro, que tenham gosto pela pobreza, obscuridade e solidão.
Auster não passou a vida inteira escrevendo em Nova York: ele também morou no exterior na França por alguns anos na década de 1970, traduzindo poesia francesa. Ele relembrou esse período e sugeriu que isso o ajudou como escritor, libertando-o da auto-estima claustrofóbica de seu país de origem e dando-lhe espaço para respirar.
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