A defesa de um Google Earth gratuito e aberto
O Blog Freakonmics ontem destacou o trágico absurdo da Google Earth debate. Enquanto alguns jovens britânicos usam o site para localizar piscinas privadas para sediar festas ilegais, evidências sugerem que terroristas usaram o Google Earth para atingir bases britânicas em Basra e também para ajudar a planejar os ataques em Mumbai em novembro.
À luz disso, um tribunal indiano foi pressionado a banir o Google Earth da mesma forma que a Turquia baniu o Youtube.
O post debate os problemas filosóficos com a censura, bem como a ladeira escorregadia. Se a Índia conseguir banir o Google Earth, o pedido dos Srs. Dubner e Levitt, Frommer's Guia será o próximo? Um argumento mais forte começaria julgando se a política forneceria ou não um impedimento adequado à ameaça do terrorismo. Meu palpite não é.
Primeiro, os terroristas de Mumbai foram confirmados como sendo paquistaneses que planejaram os ataques de Karachi. Nesse caso, parece que banir o Google Earth na Índia forneceria pouca ou nenhuma dissuasão. De qualquer forma, uma simples pesquisa na internet fornece muitas formas de contornar a censura na internet através do uso de servidores proxy. Uma sugestão mais convincente, pelo menos tecnicamente, seria defender que o Google borrasse as imagens de áreas sensíveis, como fizeram com a Casa Branca no passado. Isso, em última análise, levanta a questão de saber se os países mantêm ou não jurisdição sobre o acesso às imagens da terra dentro de suas fronteiras a partir de tecnologia fornecida publicamente. Bem-vindo à nova sociedade global, controlada pelo Google.
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